sábado, 27 de abril de 2013

Campanha- O omniverso


Tive que dar um tempo na campanha de Rokugan e atender a uma necessidade da galera de narrar uma campanha épica usando tudo que já foi lançado de D&D3.5. Confesso que acho uma salada desconexa aquela enxurrada de suplementos e unir todos eles em um cenário especifico só poderia ser possível de uma forma; criando um universo próprio. Criei uma temática simples que comporta personagens de nível épico em um mundo épico, fazendo adaptações e referências a conceitos e histórias de fontes diversas, seja de livros, mitologia, filmes e séries e explorando mais detalhadamente suplementos como o manual dos planos. O nome da campanha, assim como o nome do mundo em si é genérico  retirado do manual dos planos como um termo usado para um conjunto de elementos de um universo em si e não O universo, mas na minha campanha ele é O universo, um lugar de fantasia exagerada, onde os mortais cultuam deuses e os deuses cultuam entidades cósmicas. Abaixo estão os background dos jogadores. Suas histórias estão relacionadas com  uma cidade chamada Shibusen, protegida pela essência de um ex-deus da morte que serve como um campo de anti magia e outras proteções para evitar ataques a população, já que as criaturas, assim como esse mundo, é épico e os fracos não tem muitas chances, sem habilidades extraordinárias de sobrevivência ou a proteção de algum "patrono".

Como sendo uma extrapolação do D&D3.5 e uma vontade do grupo de usar e abusar do sistema, este é um cenário de experimentação e fica aqui exposto, caso queira pegar alguma ideia emprestada para usar nas suas campanhas. Fique a vontade, serão feitos relatos das aventuras aqui para quem quiser acompanhar e que comece a aventura!



sexta-feira, 26 de abril de 2013

Gritos na Noite


[Matheus Marraschi]

Segue abaixo uma narrativa para os fãs do horror fantástico (meu gênero favorito).
Ps. Confiram o tema! Garanto que vale muito a pena.


(...)

"Gritos na Noite"
Tema: http://migre.me/ehqaQ

O sangue contrasta com a escuridão noturna em Llanwelly (País de Gales). A pequena cidade, escondida na península da Grã-Bretanha, sofria o terror do desconhecido. As autoridades tornaram obrigatório o toque de recolher até que a situação fosse mantida sobre controle. Os que ousassem desrespeitá-lo sofreriam o severo rigor da lei. Mas a lei não era a responsável por conter a gula dos boêmios, e sim, o medo. Este famoso receio por se sentir ameaçado fisicamente e psicologicamente.

Um influente jornalista da capital (Cardiff) quebrou sua imparcialidade, destacando o caso como provocado por lobos oriundos das colinas próximas à cidade de Llanwelly. Porém, apesar da descrença dos mais céticos, muitos dizeres ressaltavam a criatura como o híbrido de lobo com um homem. Algumas lendas de tradições européias ressaltavam a criatura como um ser tomado por uma besta, cuja vontade de caçar é saciada nas noites de lua cheia.

Os poucos que dizem tê-lo visto, não viram mais do que vultos, sombras, olhos sintilantes na escuridão ou sua pelugem enegrecida rastejando com velocidade pelos becos. Nas noites solitárias e sombrias, apenas os pontos luminosos das lanternas dos guardas dançam no breu. As brumas de inverno percorrem as ruas de paralelepípedos como um rio de almas, e o silêncio perturbador é quebrado, tão-somente, pelos gritos afogados em sangue. Presas de um ser inconcebível pela ciência ‘moderna’.

A última vítima encontrada foi a prostituta Katherine Smith. Seu corpo foi encontrado de forma deplorável em um beco, jogado numa mistura nojenta de urina, merda e sangue. Nem mesmo o médico legista mais descrente de Llanwelly teria coragem de descrever aquela atrocidade como o ato de simples lobos das colinas. Dúvida e terror se entrelaçam na mente dos locais, que se privam da liberdade em seus lares. Verdadeiros prisioneiros do medo.

Mais uma vez seu uivo aterrorizante ecoa pela cidade afundada em trevas. Esta é a sirene da agonia anunciando mais uma noite manchada a sangue.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

"A Boca de Uruk Nasad"


[Matheus Marraschi]

Aqui vai uma dica valiosa para os Mestres: Tentem encerrar as sessões de forma que os jogadores fiquem curiosos em saber o que vem a seguir. Se atiçarem a curiosidade ao máximo no fim das sessões, eles vão iniciar a próxima tão imersos e impolgados quanto terminaram a anterior.
Confiram abaixo o desfecho da útima sessão que eu mestrei em minha mesa de D&D (semana passada). Os jogadores estão tão ansiosos que me perguntaram a semana inteira o que vai acontecer... hahaha :)


(...)

"A Boca de Uruk Nasad"
Tema: http://migre.me/egu8W

Fragmentos rochosos conectavam timidamente uma montanha a outra como se fossem pontes naturais. O frio cortante adormecia a carne, e o forte vento uivava nas pedras pontiagudas. Com as botas afundando na neve e agarrando-se a velhos mantos surrados, seguia a comitiva em seu quarto dia de viagem na busca de uma caverna na montanha impenetrável. A desmotivação e o abalo psicológico nos homens, que já haviam sofrido baixas, aumentavam gradualmente até que uma visão contrastou com a neve branca.

Uma bela porta adorada, antecedida por degraus, parecia levar para o interior de Uruk Nasad. A porta pesada e grossa era feita de pedra e carvalho robusto, mas não tinha nenhum símbolo que identificasse o lugar. Os homens cansados se aproximaram e tocaram a porta castigada pelo tempo. Todos os soldados da comitiva tinham para si que um dos maiores perigos de Uruk Nasad eram suas estradas labirínticas, cujas conexões para imensidão subterrânea de Underdark eram inúmeras. Aglomeraram-se perante a imponente porta e deram início as especulações:

_Só pode ser o sepulcro de alguém importante! – Disse um soldado convicto de suas palavras.
_Quem subiria tantos dias para fazer um funeral? Não seja Tolo! – Contradisse o comandante com um tom de irritação.
_Tem razão, senhor. Isso tá me cheirando a um covil... Quem sabe um culto? – Perguntou outro.
_ Eles tanto andaram nessas montanhas para se esconder, e constroem uma porta na boca de uma caverna? Não me parece prudente. – Argumentou o quarto soldado.
_Não sinto meus dedos há dias! Certamente conseguiremos nos aquecer melhor lá dentro...

As especulações foram interrompidas por uma ordem dada pelo comandante. Dois soldados se colocaram a frente e empurraram a porta com força. Lentamente a mesma se abriu com um ranger peculiar, fazendo com que a neve aglomerada acima despencasse levemente sobre os homens. A luz esbranquiçada daquele dia de inverno cortou a escuridão da caverna, e o cheiro de umidade os atingiu como um soco na cara. Um a um, adentraram o túnel rochoso em um silêncio que só era quebrado pelo som das goteiras. Quando os últimos homens entraram, o comandante deu a ordem de acenderem as tochas.

Os dois soldados que guiavam a comitiva levaram suas mãos as bolsas, mas, antes que pegassem as tochas, uma voz foi ouvida. A voz rouca e muito cansada que ecoava da escuridão adiante os disse:

_Fechem a porta ao entrarem, homens sem educação! Está muito frio lá fora... – A frase fora sucedida por tosses gosmentas e passos rastejantes na escuridão.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Economizando peças de cobre

Economizando peças de cobre...xD

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Papo de mestre- Cenário Tormenta- Criadores

Gravamos nosso primeiro papo de mestre e começamos falando de um cenário que lida com uma ameaça terrível: A TORMENTA!

sábado, 20 de abril de 2013

Ecos da agonia


[Matheus Marraschi]



Confiram abaixo uma cena tentsa que ocorreu em minha mesa de jogo. Fiquem a vontade para aproveitarem o que quiserem na mesa de vocês. :)

Ps. Confira essa narrativa antes, para entender melhor a postada aqui: http://migre.me/ecrUv




sexta-feira, 19 de abril de 2013

Baderneiros na Taverna

Sempre tem um para começar a bagunça! xD

quinta-feira, 18 de abril de 2013

"Desaparecimento" _Lendas Urbanas (Mundo das Trevas)


[Matheus Marraschi]

Sabe aquelas típicas cenas em que uma pessoa tira uma foto com alguém, mas na foto ela saiu sozinha? Como se tivesse fantasiado uma pessoa. Pois bem, já parou pra pensar que essa pessoa pode não estar louca... ainda? Segue abaixo uma dica perfeita para mestres que gostam de brincar com a sanidade dos personagens.

(...)


"Desaparecimento"
_Lendas Urbanas (Mundo das Trevas)

O tempo se perde para todos. Todo mundo tem tardes, dias e até mesmo semanas que simplesmente não se lembram, quase como se nunca tivesse acontecido. A maioria das pessoas não se queixa, no entanto. Por que deveriam? Se fosse importante, eles se lembrariam. Isso nos faz pessoas desaparecidas. O melhor amigo da escola primária que a mãe não se lembra. A menina bonita cujo número está fora da área de serviço. O email que sumiu da face da terra. Ninguém fica muito chateado com isso. Há o momento ocasional da pergunta “mas e se ele realmente nunca existiu”? – E então as pessoas seguem em frente.

A verdade é que muitos destes desaparecimentos são mais do que apenas memórias ruins – eles são o trabalho de uma força externa. Imagens vivem como pequenas nuvens de momentos e pessoas organizadas vagamente em conjunto, como um plâncton flutuando no mar. Semelhante ao plâncton, as pessoas têm predadores – animais enormes que compartilham o mesmo mar. Animais que usariam de seus erros para devorá-los sem hesitar. Esses predadores são tão pouco como nós, eles tem pouco a ver com a gente, como as baleias com os plânctons.

Quando um desses animais nos morde, a mordida deixa buracos. Nossas vidas se curam, elas se reorganizam para fazer sentido novamente. Às vezes, um predador desenvolve um gosto port momentos e pessoas com um sabor particular. O predador consome pedaço por pedaço, e deixa apenas uma dispersão de memórias para trás. Quando ele fica com fome de novo, ele vai a procura de vidas e tempos com o mesmo sabor, gradualmente consumindo redes inteiras de pessoas e momentos.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

A primeira mudança- Lobisomem o apocalipse


A primeira mudança

Você não está infectado ou amaldiçoado, pois você nasceu assim, isso é um legado de família. Poucos são os escolhidos, só há uma chance em dez. Poucos que equivalem a muitos, rosnando, mordendo e rasgando. A primeira transformação  parte a sua consciência ao meio, raiva e razão! O instinto emerge com violência, rasgando carne e jorrando sangue. O osso se deformando e moldando a carne, causando dor e fúria. A visão fica turva e o resto dos seus sentidos se resumem as batidas do seu coração, cada vez mais rápidas, cada vez mais fortes. Um sentimento primitivo que sobrepuja a consciência e que rosna aos seus ouvidos a sua nova realidade. Sim, agora você é um Garou.


"Eu sinto a mudança
De volta a um tempo melhor
Pelos se arrepiam em minha nuca
Na selvageria está a preservação do mundo
Então procure o lobo em si mesmo"

- Of Wolf & Man Metallica

Quem nunca?- Storyteller


Se nunca ouviu essa frase, nunca jogou Storyteller. Fato! Hahaha

[Matheus Marraschi]

"O inimigo Invisível"


[Matheus Marraschi]

Na breve narrativa abaixo, o grupo recebe os serviços de Lanseril Manto de Neve. O elfo os guia pelas muitas estradas que cortam as cadeias montanhosas de Uruk Nasad (Vale da Batalha) a fim de conduzi-los as cavernas escondidas da grande montanha.

(...)



sexta-feira, 12 de abril de 2013

Narrativas Hack and slash





O antes e o depois de uma aventura bem sucedida


[Matheus Marraschi]

Nada que umas boas peças de ouro não façam! :D

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Entrevista- Autor do livro o grito vermelho




Estou lendo o livro do Bruno e resolvi registrar um pouco do autor aqui, através de algumas perguntas bem simples e saber um pouco mais da relação dele com o RPG. Quem é Bruno Godoi? Confira abaixo no primeiro item.


Personagem multiclasse- Uma combinação incomum

Com tantos suplementos no 3.5, qualquer coisa tá valendo xD

Classe de personagem- Monge


Monges

Seus punhos são suas armas, sua pela é a sua armadura. Com Músculos tão firmes quanto uma rocha e movimentos tão leves quanto o vento, buscam a perfeição de corpo, mente e alma. Conhecidos por levar uma vida Ascética em monastérios  são disciplinados desde pequenos a serem guerreiros versáteis, indiferentes ao mundano, mesmo descalços e trajando roupas simples, mostram toda a sua majestade através de movimentos graciosos, firmes e sincronizados. Unindo as capacidades do corpo com os mistérios da mente, chegam a perfeição do espirito, sendo capazes de realizar façanhas extraordinárias, como segurar  flechas em pleno voo e saltar a longas distâncias. As suas habilidades de combate o qualificam como um excelente lutador na linha de frente. Sua velocidade auxilia em situações onde seus companheiros precisam ser resgatados de situações perigosas e poderá percorrer longas distâncias em curto espaço de tempo, podendo atuar como um bom batedor.

Não usam magia, pelo menos não como a conhecemos, mas entendem e controlam a energia vital do próprio corpo, energia conhecida como chi que lhe permite permite potencializar suas capacidades marciais.



quarta-feira, 10 de abril de 2013

Alinhamentos D&D


[Matheus Marraschi]

Meu camarada Maurício Alonzo Jacob (http://migre.me/e3FFL) me passou um material interessante na semana passada. Ele fez um doc com textos de vários livros de D&D que falam sobre alinhamento (ou tendência). É uma boa fonte e dá ótima dicas de interpretação referente a alinhamento. Eu sugiro que façam o download para conferir :)


Bons jogos! :)


terça-feira, 9 de abril de 2013

Relato de aventura- All Flesh Must Be Eaten


[Matheus Marraschi]

Estou aqui para anunciar a morte de um personagem da minha mesa de 'All Flesh Must Be Eaten' (Apocalipse Zumbi). O Doutor Benjamin Archer morreu na sexta sessão de jogo. Segue abaixo um breve relato sobre o ocorrido. Confiram, por favor? :)


(...)

O doutor Benjamin Archer e o padre Di Gevolx trocavam farpas frequentemente. O médico cético formado na universidade Tulane (Nova Orleans) e o padre de origens italianas, radicado nos Estados Unidos. Em uma tentativa pífia de apaziguarem as diferenças, partiram juntos para Castellon Pharmacy (farmácia), a fim de conseguir remédios para o velho Frank, que sofria distúrbios psicológicos gerados pela perda de sua esposa. As bulas das antigas embalagens serviam como mapas que os guiaram até os remédios naquelas estantes reviradas. Um ato nobre e uma decisão tomada tão somente por ambos, que em breve se transformaria num pesadelo. Di e Benjamin se preocuparam tanto com os mortos, que esqueceram como os vivos podem ser perigosos.

A busca por medicamentos resultou num sequestro que os enclausurou em um apartamento. O prédio dilapidado, com infiltrações e desolação servia de refúgio para um grupo resistente formado por membros de gangue, traficantes e até mesmo policiais. Homens degenerados que saciavam a abstinência sexual com estupros e a fome com saques e mortes. Pulando rapidamente o quão tortuosa foi a viagem dentro da van até o apartamento, lá um definitivo interrogatório se iniciou. O traficante irlandês chamado Sullivan fez as perguntas, e tudo que ele queria saber era onde a dupla estocava os suprimentos. Pagando pela própria língua, Benjamin Archer tentara ludibriar o homem de influente sotaque, mas se enrolou, sendo vítima das próprias palavras. Ali se iniciou o terror...

O médico fora espancado e torturado na frente de seu companheiro. Jogado ao chão após uma série de socos e, posteriormente chutado no rosto, Benjamin teve quatro de seus dedos cortados por se recusar a responder. O cheiro de mofo, urina e vômito permeava no apartamento,enquanto o chão se lavava com sangue. Aos gritos, Gevolx tentava fazê-los parar, mas estes eram abafados pelos gritos de dor do Benjamin. Sujo com seu próprio sangue, vomitado e mijado, o doutor Archer já estava em estado de choque, apenas esperando a morte quando as respostas foram obtidas. Não era medo de entregar só a comida a aqueles homens que manteve a boca de Benjamin calada, mas também o medo de entregar o local onde se refugiavam seus amigos, mulheres e um idoso.

Em um mundo marcado pela destruição, cujos homens são guiados pelos mais ferais instintos de sobrevivência, os heróis morrem cedo.


(...)

[DIÁLOGO QUE ANTECEDEU AS MUTILAÇÕES QUE CAUSARAM A MORTE DE BENJAMIN ARCHER]

_O que você fazia antes dessa merda toda acontecer? -Pergunta Sullivan, que se ajeitava numa cadeira a frente de Benjamin.

_Eu era... médico! -Responde Benjamin com dificuldade e serias escoriações no rosto, após ser agredido por dois homens.

_Médico? Hmm... Realmente impressionante.

Benjamin cospe sangue.

_Meus amigos fizeram um belo estrago no seu rosto, hein?

_Nada que eu não possa resolver. -Sorri Benjamin com sangue nos dentes.

_Então me responda, doutor. De quantos dedos você precisaria nas mãos pra resolver esse problema? -Questiona Sullivan com um sorriso sarcástico.

sábado, 6 de abril de 2013

O paladino


[Matheus Marraschi]

"O Epílogo de um Herói"
TEMA: http://migre.me/bPVuL

Depois de tanto levantar sua espada em prol da justiça, depois de tanto punir os algozes da bondade, depois de tanto usar a lâmina fria para selar seus arbítrios, depois de tanto levar a vingança aos culpados em nome dos que não a podiam realizar e, finalmente, depois de ser a personificação e a essência da clemência, o nobre paladino finalmente atingiu seus desígnios. O homem justo que entregou sua vida para defender a bondade, finalmente fora agraciado por sua divindade por meio de um emissário... Um ser celeste, leve como uma pluma e agraciado como o alvorecer, desceu planando em uma forte luz enquanto exibia suas imponentes asas brancas. Nada precisara ser dito para que a mensagem fosse entendida, um único gesto fora mais do que necessário.
Com um suave beijo na testa, o ser etéreo contemplou o bravo paladino com a graça e a gratidão de sua divindade. O nobre homem soube naquele momento que, depois de tanto tempo, sua espada finalmente poderia ser embainhada para sempre. Um leve conforto e uma forte sensação de dever cumprido ao justicar que dedicou sua vida inteira ao altruísmo.

“Se ages contra a justiça e eu permito que assim o faças, então a injustiça é minha.”
_Mahatma Gandhi

O Ranger


[Matheus Marraschi]

Confiram abaixo uma breve narrativa que eu improvisei para homenagear a classe RANGER. Espero que gostem :)


(...)

"Uma luz em dias nefastos"
Tema: http://migre.me/dBuER

"O sol luta para me banhar com a luz alaranjada do crepúsculo, mas é comprimido pelas nuvens negras. Uma noite tempestuosa está por vir, e eu já consigo ouvir os trovões ecoando nas colinas adiante. Fito os olhos para procurar um abrigo, mas não encontro, sequer, uma caverna ou cobertura para me proteger da fúria dos céus. O vento sopra contra a minha passada, como se a própria natureza estivesse contra o meu destino.
Lembro-me da minha família morrendo. Dias como estes servem para me mostrar que certas feridas jamais serão cicatrizadas. Permanecerão abertas até o fim de meus dias. Na minha aljava, poucas flechas. No meu cantil, pouca água. Na minha mochila, tantos pães quanto eu poderia contar numa única mão. Meu joelho dói após tanto caminhar, e minha alma se oprime em tristeza, fazendo com que eu desista de buscar por um abrigo.
Me sento na estrada solitária e contemplo as colinas longínquas, enquanto aguardo a tempestade anunciada pelos severos trovões. Uma lágrima anseia em correr no meu rosto, mas então, volto os olhos para meu amigo que tanto me auxiliou todo este tempo. Acaricio sua pelagem cinza como o céu, e transformo a tristeza de minha alma num sorriso em meu rosto. A noite chega e eu o abraço, adormecendo ao seu lado, e revigorado para mais um dia impetuoso de viagem."

O feiticeiro




[Matheus Marraschi]

Segue abaixo a minha breve homenagem aos Feiticeiros de plantão! Espero que gostem :)

(...)

O HERDEIRO DE SANGUE
Tema: http://migre.me/cfU3n

"Consigo sentir a magia percorrendo em minha veia junto ao meu sangue. Com o abrir das pálpebras, posso enxergar as fibras da trama tecendo o mundo ao meu redor, e com um leve gesto consigo criar e manipular o fogo, a terra, o ar e água. Não posso realmente compreendê-la, mas posso controlá-la, porque ela nasceu comigo. Uma herança de sangue, da qual não posso me desfazer ou me esconder, pois ela percorre no interior do meu corpo, adormecendo os meus sentidos e fornicando a minha mente. E mesmo sem compreendê-la por completo, eu consigo moldá-la aos meus caprichos, tecendo levemente a trama conforme os meus desígnios. Meus inimigos me temem, por não conseguirem me decifrar, mal sabem eles que nem eu me conheço... Cada dia é uma luta diária, preciso dominá-la, para que ela não me domine.
Não conheço meu ancestral, tampouco sua índole, mas a julgar pelas minhas capacidades, presumo que seja uma criatura mística, poderosa, ou talvez lendária. Portanto, o que me resta a fazer é permanecer nessa luta interna, controlando para não ser controlado e usando o que me foi dado ao meu favor. Se a herança foi uma benção ou maldição? Isso dependerá unicamente de mim."

quarta-feira, 3 de abril de 2013

O que seria um bom background?




Fênix- D&D3.5



Nosferatu


[Matheus Marraschi]


NOSFERATU

As crianças de Caim são chamadas de "Os Amaldiçoados" e nenhum vampiro personifica tão completamente este nome quanto os miseráveis do Clã Nosferatu. Enquanto os outros vampiros continuam com a aparência humana e podem participar da sociedade humana, os Nosferatu são distorcidos e deformados pela maldição do vampirismo. Outros Membros falam com horror sobre a marca que Caim colocou sobre todo o clã devido às horrorosas façanhas reali zadas pelo seu fundador Antediluviano. Por causa disso, os Nosteratu são desprezados e ignorados pelas outras crianças de Caim, que os consideram asquerosos e só interagem com eles quando necessário.

Após o Abraço, as crianças Nosferatu sofrem uma transformação agonizante, e durante as semanas subsequentes, eles se transformam de humanos em monstros horripilantes. O horror da decomposição física é frequentemente acompanhado por um trauma psicológico. Impossibilitados de andar entre os mortais, os Nosferatu precisam viver em esgotos subterrâneos e catacumbas para todo o sempre.

Os Nosferatu frequentemente escolhem mortais física ou mentalmente distorcidos para o Abraço, vendo a maldição do vampirismo como uma possível maneira de redenção para os mortais. Incrivelmente, esta crença parece possuir algum mérito. Muitos Nosferatu são surpreendentemente razoáveis e práticos, evitando as obsessões, conveniências e acessos de fúria comuns a seus irmãos legítimos. Não que isso faça dos Ratos de Esgoto uma companhia agradável; de fato, alguns Nosferatu aprenderam a ter prazer com o choque e o horror que suas aparências inspiram nas pessoas.

Os Nosferatu são sobreviventes por excelência. Poucas criaturas, mortais ou vampiros, conhecem as vielas e esquinas sombrias de uma cidade como os Nosferatu. Além disso, os Nosferatu dominam a arte da furtividade e espionagem; eles se mantêm a par das fofocas e assuntos, não apenas por prazer, mas para sobreviverem. Negociantes inigualáveis de informações, eles podem exigir altos preços por seus conhecimentos. Usando sua Disciplina de Ofuscação, os Nosferatu são bons em ouvir conversas alheias em lugares escondidos ou se intrometer em reuniões "secretas". Se um Membro deseja saber sobre os afazeres dos cidadãos de uma cidade, seria aconselhável consultar um Nosferatu.

Finalmente, os milênios compartilhando abusos e deformidades fizeram nascer fortes laços entre os monstros. Os Nosteratu estão além das disputas e rixas onipresentes em outros clãs, preferindo trabalhar em união. Eles tratam uns aos outros com uma cortesia meticulosa e trocam informações livremente entre si. Provocar um Nosferatu é provocar a todos — e nesse caso, a coisa pode acabar ficando bem feia...

Espirito amaldiçoado- D&D3.5


terça-feira, 2 de abril de 2013

Mestres iniciantes e uma jornada imprevisível

Já faz algum tempo que tem uma galera  me pedindo para eu listar algumas dicas para quem está começando a narrar. Bom, fizemos alguns podcast, eu escrevi alguns post aqui no blog estilo "dicas de mestre" para ajudar tanto iniciantes como jogadores mais experientes ( vocês podem conferir no histórico do blog), mas mesmo assim, creio que eu não tenha sido muito didático ou objetivo com relação ao assunto proposto. Pensei em disponibilizar na forma de podcast em um formato mais amplo, mas pelo trabalho que iria dar, principalmente com relação a edição ( a Thinna edita sozinha os crossovercast e se esforça muito no processo, faz isso com boa vontade, porque retorno financeiro não tem, então escute algum dos podcast e comente, o seu feedback é uma moeda valiosa de apoio xD), tem se tornado inviável e a intenção de ajudar a galera que quer começar a narrar foi boa, mas pouco eficiente. O próprio tempo que venho dedicando ao projeto tem sido prejudicado ao longo do tempo ( por isso o atraso em atender alguns pedidos de seguidores, ou até mesmo o esquecimento), pela correria do dia a dia e por mais que eu adore fazer isso, não é um trabalho com retorno financeiro, então eu e toda a equipe encaramos tudo isso como um passatempo muito divertido que executamos quando possível =D. Então, resolvi arregaçar as mangas e passar o máximo de dicas através desse texto e espero que ele possa ajudá-lo a ter mais confiança para montar a sua mesa, já que você só vai aprender a narrar, narrando e na maioria das vezes o que se precisa é apenas um ponta pé inicial. Então, vamos começar:



Problemas com moedas

Existem certas dificuldades do dia a dia a que estamos acostumados, mas que durante o jogo, acabamos por negligenciar. Em mundos de fantasia medieval clássico, na maioria dos casos, o comércio é feito através de metais cunhados em formas esféricas que chamamos de moedas e normalmente se apresentam nas formas de bronze, prata e ouro, nesta ordem crescente de valor. Mas será que esses metais se encontram na mesma proporção nas mãos de camponeses e nobres? Ao comprar uma armadura completa de batalha o guerreiro estaria com um saco cheio de moedas de ouro? Prata? Bronze? Já imaginou ele chegar para o atendente e o mesmo não ter troco?




O mito originário do Tarrasque




Da união de Onachus e Leviathan, nasceu o Tarrasque. Onachus, um búffalo que cospia fogo e Leviathan, uma serpente marinha, ambos, gigantescos.

O Tarrasque teria sido vencido (ou apenas adormecido? xD) por  Marta de Betânia e sua irmã, no sul da França e pelo feito teria se tornado santa, a santa maria, ganhando uma igreja em seu nome: "A igreja de Santa Marta é uma igreja impressionante na orla da cidade, perto do castelo." ( http://ads.tt/IBY)

O Tarascan tem a cabeça de um leão, seis pernas, uma cauda longa, escamosa corpo. ( http://ads.tt/ICP)

"A Tarasque é uma dragoa descrita por uma lenda medieval do sul da França. Possuía seis patas de urso, carapaça de tartaruga, cauda de escorpião, juba de leão, orelhas de cavalo e face humana. A Tarasque teria aterrorizado a Provença até ser domada pelas orações de Santa Marta (irmã de Maria Madalena) e então entregou-se ao povo para ser linchada.
A lenda, celebrada na cidade francesa de Tarascon pelo menos desde o século XV, também é comemorada em festas de Corpus Christi na Espanha, onde a fera é chamada de Tarasca ou Cucafera. Em Portugal, tornou-se a Cuca da canção de ninar". Fonte: http://ads.tt/ICW

Criatura emblemática do D&D, estando presente em todas as edições do jogo, foi inpirada em um mito real que se originou na França. A Wizards criou a sua própria versão da lenda e desde então, é um monstro que que se fixou de forma indelevel no imaginário dos rpgistas fãs de fantasia mediveal!

Cardume de piranhas- D&D3.5




Complementando a leitura

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