sexta-feira, 26 de julho de 2013

"A Assembléia das Brumas"

[Matheus Marraschi]

"A Assembléia das Brumas"
Tema: http://migre.me/fBwwH

Um trote arrastado e solitário quebrava o silêncio lúgubre no pântano dos condenados...

O cavalo cansado sustentava um jovem, corajoso (ou tolo) demais para sua idade, cujo motivo para estar ali estava confinado em seu âmago. Ossos podres e corroídos boiavam numa mistura nojenta de lama, alga e restos humanos, provocando um miasma capaz de nausear o mais resistente dos homens. A densa névoa que ofuscava a visão era comum nos primeiros dias de inverno naquelas terras

Impossível atravessar o pântano dos condenados, sem lembrar das tantas lendas contadas ao seu respeito. E, apesar de seu ceticismo, até mesmo o farfalhar dos pássaros nas árvores semi-nuas gelavam a espinha do jovem, que se sentia observado a cada segundo. Nunca estivera tão longe de casa e, possivelmente, tão perto da morte, mas seus motivos secretos sobrepujavam o temor do desconhecido.

Continuou a forçar a marcha de seu cavalo, pedindo internamente aos Deuses que as lendas ditas sobre aquele lugar horrível não passassem de lendas.


(...)

Nota: O Pântano dos Condenados é uma característica geográfica que eu criei e adaptei ao norte de Cormyr. Há séculos atrás ele era um lago, criado a partir do rio que segue ao norte de Arabel (inclusive, usado por conterrâneos antes do avanço Orc). Porém, uma sangrenta batalha entre cavaleiros do castelo do desfiladeiro e mercenários liderados por um lider globinóide das terras rochosas, poluiu todo o local com o sangue, a morte e a depredação. Os corpos apodreceram naquelas águas que, a mercê do tempo, se tornou um pântano. Reza a lenda que os corpos dos homens multilados e deixados na podridão, se levantaram e perambulam pelo pântano. Será? Deixo pra vocês decidirem!

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