sexta-feira, 8 de junho de 2012

Narrando- Aquele negócio de imaginar

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Quando eu fazia o ensino médio, se não me engano, no 1° ano, eu conheci um cara que gostava muito de animes, assim como eu.Na época, estávamos na febre do Dragon Ball Z, assistíamos muito, e sempre corríamos atrás de novidades.Eu já narrava RPG, há algum tempo e nessa época, jogávamos quase todos os dias, como eu estudava de manhã, eu e o meu grupo, tínhamos o resto do dia para nos divertir.Com alguns meses de amizade, acabamos falando sobre RPG, expliquei como tudo funcionava, pois ele só conhecia por alto e não entendia completamente como tudo funcionava.Muito entusiasmado, expliquei tudo o que eu sabia na época e graças a Dragão Brasil e algumas outras revistas que tiveram uma duração muito curta na época, eu consegui explicar com desenvoltura, a essência do jogo.

Resultado: Ele até achou bacana, ainda mais, depois do meu esclarecimento, mas por ter "preguiça de imaginar", acabou recusando todos os meus convites para fazer parte do meu grupo, ou  pelo menos, assistir a uma partida.Nunca mais o vi, mas até hoje, lembro do fato dele dormir umas 12 horas por dia ( Sim, ele passava a tarde e uma boa parte da noite dormindo, depois da aula o.O), ou mais, dependendo do dia.

Recentemente, um dos meus amigos do curso que eu faço, conseguiu relacionar o que eu estava lendo com o hobby e fez um comentário semelhante ao que eu já tinha escutado, anos atrás.É algo que não deixa de ser engraçado, mas que também, traz uma reflexão interessante: Será que é tão difícil assim, conceber um jogo, baseado na imaginação? O RPG causa um estranhamento imediato, pelo simples fato de ter sido inventado em uma cultura diferente, super familiarizada com os jogos de tabuleiro.Com as atuais  facilidades tecnológicas, fica ainda mais complicado a nova  geração entender, o prazer de jogar um bom role playing game de mesa, tendo os MMORPG a disposição.Se o individuo não teve contato com o hobby no passado, durante  a adolescência, depois de crescido e com as complicações da vida adulta em jogo, também fica mais difícil, aceitar este tipo de diversão.

Somando estes dois casos, com o fato da Thinna, a mestre guerreira ( atual integrante da equipe, Mestre Veterano) só começar a jogar RPG agora, mesmo conhecendo o jogo a anos, além de alguns outros fatores, percebi que cada um tem o seu tempo e mesmo experimentando, com uma partida ou duas, pode não ser o momento certo para aquela pessoa aprender a gostar de jogar e de fato entender o motivo pelo qual  somos tão apaixonados por este hobby.


Sucesso decisivo a todos!







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