quarta-feira, 11 de abril de 2012

Narrando- O RPG na educação


Um texto muito bacana que você pode ler sobre  RPG e educação é o Caminhos para o uso do RPG na Educação , onde o Flávio Andrade (Editor, jornalista e autor de RPG) discursa sobre o assunto.

Depois de ler o texto,resolvi destacar alguns trechos e comentar sobre eles,como vocês poderão conferir em seguida.


É no RPG que o jogador vai vivenciar a fantasia de forma mais intensa, extrapolando os limites de um 
simples jogo sem, ao mesmo tempo, deixar de ser apenas um jogo.


Isso sim é jogar RPG.Não somos lunáticos pelo fato do jogo ser baseado na imaginação, sabemos distinguir a realidade da fantasia, não somos esquizofrênicos que passam o dia em um mundo imaginário.Ao contrário, o fato de jogar, nos torna mais críticos e enxergamos melhor a realidade que nos cerca.


nos EUA, o jogo foi vítima de grande preconceito. Quem iria gostar de um jogo "esquisito", 
que leva os jovens a ficar horas em volta de uma mesa conversando e os estimula a ter uma visão 
diferente e mais ampla da realidade? Numa perspectiva conservadora, ninguém. 


Eu sempre tive este pensamento.Quem joga, acaba se destacando, pois o jogo estimula muitas habilidades que vão da escrita ao incremento do processo criativo.Tudo é feito de forma descontraída e divertida, ajudando no desenvolvimento pessoal de cada integrante da mesa sem que ao menos percebam.

Eu passava horas, lendo e escrevendo, fazia tudo de forma muito espontânea, sem ser uma"obrigação" e sim por gostar.Eu fui um adolescente muito tímido e indeciso, mas com o RPG, aprendi a superar as minhas dificuldades, não apenas essas, como outras.


Dentro de uma sociedade que se mostra cada vez mais complexa com o desenvolvimento da 
informática, não seria exagero supor que o jogador de RPG está, a princípio, mais apto para agir 
nesta sociedade. Talvez não seja por acaso que os novos grandes nomes da publicidade e da 
televisão nos EUA são pessoas que jogaram RPG na adolescência.  


Com certeza,podemos citar o Vin Diesel que joga desde a década de 70 e deve muito do seu sucesso ao jogo,pela forma que ele se empolga no vídeo,percebemos que ele realmente gosta.Estavam em uma sociedade que as pessoas tem preguiça de pensar, como pode?No ensino médio eu tive um amigo que usou  essa desculpa para não jogar, "Eita, tem que imaginar?..não sei...sei lá...".Aonde vamos parar com este tipo de atitude?O jogo pode não ser a solução para todos os problemas educacionais, mas tenho certeza que ajudará a mudar muita coisa.


Há o caso de um jogador de O Desafio dos Bandeirantes, um jovem de 13 anos, que foi ao Museu 
do Folclore pesquisar sobre saci-pererê, e outro que começou uma extensa pesquisa sobre lendas 
gaúchas para incrementar suas aventuras. Estes não são casos isolados.


Isso é até normal, entre nós, principalmente para o mestre.Estou lendo constantemente de tudo um pouco, estou sempre atrás de novas referências para poder criar as minhas aventuras.Um adolescente se interessar hoje em dia por um museu é algo raro,mas não tão raro entre os jogadores de RPG .

Você poderá conferir o texto do Flávio Andrade, na íntegra, clicando no hipertexto logo acima.Leia e reflita.Se você ainda não conhece o hobby, será uma boa oportunidade para conhecer, mas se você já conhece, será uma boa oportunidade para ganhar mais experiência e com isso, ter mais conteúdo explicativo para passar as pessoas, espero que ajude.

Sucesso decisivo a todos!

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