terça-feira, 12 de março de 2013

Os Fantasmas de Outrora


[Matheus Marraschi]

Segue abaixo o prefácio do 14º capítulo da minha campanha. Aquela de D&D que já está em dois anos de duração, lembram? Nesse capítulo os personagens serão assombrados por erros cometidos bem no inicio do jogo (mais precisamente nos 5 primeiros meses). Confiram :)


(...)

14º Capítulo: Os Fantasmas de Outrora
Tema: http://migre.me/dDGKJ

Durante anos, a família Ryltar atuou na nobreza Cormyriana. Foram anos prósperos de influência e dedicação. Porém, o corrompido Ancirius, futuramente, veio a se tornar o chefe de família nobre mais jovem de Cormyr através de uma onda de assassinatos. O sangue de todos os seus familiares fora derramado sob a vontade de Cyric. Solitário e oculto pelo véu da traição, Ancirius (cuja dedicação era inteiramente ao sol negro) usou de ouro desviado da Coroa e da Corte Real para financiar pequenos cultos a Cyric. Cultos estes que se transformaram em células, igrejas e até mesmo refúgios militares. A cobiça cresceu significativamente na alma do homem atormentado quando os manuscritos de sangue foram desenterrados. O corvo negro moveu cada soldado, cada acólito, cada assassino e cada mercenário de seu contingente negro para encontrar essa relíquia, que acabou caindo em seus braços como um presente.


Ancirius tinha olhos espalhados por muitas regiões de Cormyr e dos Vales. Verdadeiros cultos profanos que agiam conforme os caprichos do pai da enganação. Cada um destes olhos estavam atentos ao objetivo, e isso alarmou a família Wyvernspurr, que suspeitava de cultos a Cyric nos esgotos de Suzail. O jeito sombrio e solitário de Ancirius sempre levantara suspeitas entre os membros da Corte, que nada podiam fazer. Cormyr estava em crise, precisava se erguer das perdas da grande guerra e, bem ou mal, as finanças da família Ryltar eram de grande valia e interesses reais. Sem anunciar, o Lorde Giorgi Wyvernspurr colocou parte de seu contingente atrás dos membros deste cultos abaixo da capital de Cormyr, supostamente, financiado por um nobre.

Enquanto isso, a aliança do escudo, grupo recém formado, que contava com auxílio de grandes personalidades, como Miriel (filha do grande alquimista), conquistara a porte dos manuscritos de um curioso harpista em seu leito. Desconhecendo o conteúdo de tal relíquia, mas a par de sua importância, a aliança resolveu que esta deveria permanecer com um homem capaz de resguardá-la com eficácia. Sendo assim, a chave da trama fora entregue de bom grado ao algoz, oculto e envolto em trevas, sombras e sangue. A aliança havia uma sociedade com o nobre corrupto, aparentemente bondoso, que consistia na permissão para que agissem como aventureiros em Terras Cormyrianas. O que o servia apenas como mais um manto para ocultar seus cultos sinistros, acabou por lhe render o que tanto cobiçava.

A aliança deixou Cormyr para trás, ganhando os Vales e, por meses, acreditaram na segurança das escrituras. Porém, os fantasmas do passado retornaram para assombrar aqueles que almejam o equilíbrio. A máscara de Ancirius Ryltar finalmente caiu, fazendo com que o corvo negro fugisse para o norte, e o Lorde Wyvernspurr enviou seu filho mais novo atrás de respostas. Donovan Wyvernspurr e sua comitiva de dez cavaleiros ‘dragão púrpura’ cortaram as vastas planícies para, enfim, chegar ao Vale da Adaga, escoltando os infortúnios da nobre sociedade do escudo. Seria a prisão de Ancirius tão importante para o patriota Giorgi Wyvernspurr quanto a segurança das escrituras enigmáticas é para a aliança do escudo? A cada passo dado pelos emissários do equilíbrio, dois são dados pelo corvo negro e seus planos tenebrosos.

Uma pequena e ingênua decisão resultou em um turbilhão de tormentas. Sangue será derramado e segredos revelados nessa busca pela penitência, onde o menor dos erros pode resultar no fracasso do bem perante o mau.

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