sexta-feira, 14 de setembro de 2012

O vendedor de adagas


O menino meio elfo corria entre as bancas e se esgueirava entre todos com um cesto em uma das mãos e uma mochila em outra. "Adagas! adagas mágicas!" ele gritava, e um ou outro comprava as tais adagas, depois de uma conversa afiada. Ele sempre conseguia enganar os viajantes inexperientes.
As adagas que vendia eram adagas de liga comum, porém ele realizava trabalhos em seus cabos e com pedras as decorava. Contava inúmeras histórias e fazia seu show para atrair o público:
Empunhava uma de suas adagas e em seu longo manto desafiava para um duelo de adagas: Suas facas mágicas contra outra adaga comum de um desafiante na multidão. Quando o duelo começava suas adagas brilhavam e soltavam fogo, a lâmina cauterizava. Rapidamente o menino recolhia as apostas, vendia mais adagas e itens que dizia serem mágicos e sumia na multidão.

"Liinhue é seu nome", me contou um comerciante, "e ele está criando filhotes de dragão na bolsa.. O larápio compra adagas sem valor e vive destes espetáculos garantidos pelos filhotes de dragão. Cada dia está numa ilha, vila, ou cidadela. Alguns o procuram para matá-lo pelas adagas inúteis, outros querem mesmo é os filhotes de dragão."

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